Nasce em
Vittoria, Itália em1961, onde vive até tirar a licenciatura de professora de
ensino primário e estenodactilografia. A luta da
vida pelo dia a dia, obriga-a a emigrar pela Suíça, a Montreux e daí para
Portugal, em Brito-Guimarães onde com orgulho adquire a nacionalidade portuguesa.
A sua
inspiração artística deve-se a influência do avô e do pai, Violante Gaspare, Maestro de Arte da Academia Internacional
de Roma, do qual recebe os primeiros ensinamentos do desenho e de pintura,
já inatos em ela.
Dominando
o óleo sobre tela, os seus trabalhos marcadamente realistas ao começo da sua carreira se focalizam nas paisagens, na
Natureza vivaz e colorida dos seus locais queridos.
Ultimamente
o seu diálogo com a tela tem- se dirigido no retrato e no figurativo: mulheres
e felinos. Suas obras que fogem para o realismo-impressionismo são cheias de luz
e de uma sensibilidade que faz mesmo parte do interior da sua alma.
A pintura é
por ela, uma linguagem que permite exprimir emoções, pensamentos e carinhos
escritos ou a escrever no livro da memória, pois a artista afirma: Pintar é como navegar nas páginas de um
livro imaginário.
Obteve
em Vila do Conde o Premio Internacional
Galeria Cais Art´s 2012, em Alfena a Menção
honrosa Grau Ouro 2011, em Estoril a Medalha
de Ouro Internacional2012 e em La Corunha-Espanha a Medalha de Bronze em 2014.
È
Académica correspondente da Federação
Brasileira dos Académicos das Ciências, Letras e Artes da qual foi nomeada Pincel de Ouro em Julho de 2013.É socia e faz
parte dos Órgãos sociais da AAGP de Portugal.
EXPLOSÃO
DE SENTIMENTOS
A obra de Silvana Violante é uma
sinfonia de cores radiosas, plenas de luz e fantasia. Invade os nossos domínios
com a sua força expressiva. É um universo essencialmente feminino, de figuras
belas exibindo corpos e olhares intencionais.
Há um reino de mulheres solitárias, narcisistas
ou misteriosas. Umas são fogosas e sedutoras, que estimulam os sentidos ao amor
e despertam fenómenos sensoriais. A acompanhá-las, quase imperiosamente
necessários, uns gatos ternurentos adormecidos, mimados, atentos ou
desconfiados. Quase à maneira de Balthus (Balthasar M. Klossowski -1908/2001),
a autora consente a convivência e observação dos felinos, seus animais
preferidos, introduzindo-os nesse mundo, para que as tolerem ou com elas se
relacionem.
Outras, parecem meditativas, sonhadoras,
apreensivas ou enigmáticas, acolhem sentimentos de simplicidade, harmonia, estranheza
ou ambiguidade. Há também mães carinhosas e alegres com seus filhos. Flores e
fundos primaveris envolvem os espaços em ambiente intimista ou inseridos na
paisagem.
Silvana Violante pinta com força, pureza
e sinceridade. Reflete sobre os temas e maneja os pincéis libertando ecos e
emoções da sua própria natureza. Expele de si mesma para um contexto de cores
onde a mulher é rainha. Tanto entra na intimidade do lar como sai para a rua, o
jardim ou a praia.
Numa paleta de cores bucólicas, onde
abundam os lilases, azúis, verdes e magentas, a artista faz exaltar o valor dos
sentimentos, emoções ou nostalgias em ritmos suaves e poéticos, regressando, por
vezes, aos tons iniciais de ocres, castanhos e dourados.
A sua obra, estruturada a partir de
um gosto estético elegante e clássico, faz um percurso através do figurativo realista
quase burguês e vai-se encaminhando para os léxicos do impressionismo francês,
onde se sente cada vez mais confiante.
Com vontade e sensibilidade, reinventa
novas realidades que integra no seu mundo de cores luminosas e apelativas.
Procura a verdade e valores positivos, intrinsecamente ligados à sua essência,
até aos limites da sua alma.
Um hino de luz e cor, composições
onde nos podemos deleitar. Mensagens que acrescentam sentimentos de alegria e
esperança no futuro, que traduzem liberdade e toda a beleza da mulher, como ser
humano integral.
FILOMENA FONSECA
(Lic. Estudos
Artísticos e Culturais)
Março de 2015
bravissima
ResponderEliminarMille grazie carissimo collega.
ResponderEliminarMuito bom conhecer pessoas assim!!
ResponderEliminarMuitos parabéns! Desejos das maiores felicidades!!
Fernanda Cruz